Entrevista com Ivo Mozart

Foi caçando um milhão de vagalumes que finalmente conseguimos contato com essa fera da música.

1- Ivo Mozart! Que legal poder fazer essa entrevista com você! 34 anos com carinha de 20, conta pra gente com quantos anos você começou na música, e na época quem eram suas referências?

Primeiramente obrigado pelo elogio! Rs
Viver fazendo o que ama com certeza deixa a gente mais jovem! Comecei aos 12, minha família amava bossa nova e música clássica. Cresci ouvindo Tom Jobim e Mozart.
Lembro também de ter uma época que fui bem pagodeiro quando criança, até que então com 11 anos minha irmã começou a ouvir Red Hot Chili Peppers e me apaixonei por tudo que era mais rock pop. Com certeza minhas maiores influências no começo foram Los Hermanos, Armandinho e Aerosmith!

2- Cara quantos instrumentos você toca? E entre eles, tem algum preferido? 👀

Eu toco alguns instrumentos. Aprendi tudo na raça, pegando o instrumento e tentando criar minhas próprias músicas. Hoje meu xodó é o piano, mas toco também ukulele, violão, baixo e clarinete.

3- Qual foi a primeira vez que você teve contato com um ukulele?

Meu primeiro ukulele demorou 3 meses para chegar em casa. Comprei pela internet de uma loja dos EUA. A primeira vez que ouvi o som do ukulele foi na internet num EP que tinha menos de 100k de views e me apaixonei pelo som, o artista em questão era o Bruno Mars. Segui muito o conceito dele, eu sabia que ele iria estourar. Ano passado a primeira produção musical fora do Brasil que fiz foi exatamente no estúdio que ele gravou esse EP, lá em Los Angeles California!

4- Voltando uns anos atrás, você era noticiado como um artista que toca um ukulele, ‘um instrumento havaiano’ e os sites tinham essa breve explicação do que era um ukulele porque pouca gente conhecia.
Você se sente parte da responsabilidade pela popularização do ukulele? E como é isso pra você?

Essa história é muito legal. Realmente quase ninguém sabia o que era um ukulele, e como estava no começo da minha carreira, eu precisava de um diferencial. Eu inventei o termo Pop Havaiano para conseguir algum destaque e depois vi muitos artistas surgindo falando que tocavam pop havaiano. Eu fico muito feliz em saber que inspirei muitas pessoas e como muita gente fala, fui um dos pioneiros aqui no Brasil se tratando de ukulele. Acho muito maneiro 😉

5- No seu ukulele você utiliza a afinação padrão da quarta corda aguda, ou utiliza a variação com ela grave (low G)?

Utilizo a afinação padrão! (Quando estive no Havaí conheci o ukulele de 5 cordas, pena que não trouxe um, o som é irado!!!)

6- Você que já fez cover dos mamonas no piano (nos seus stories) 😅. Tem alguma música que você tem vontade de gravar uma versão pra ukulele?

Tem uma música que eu cheguei a gravar mas nunca divulguei muito que se chama “aliança de papel”, quem me ajudou a fazer o refrão da música foi o Armandinho, ele era um ídolo que acabou se transformando num amigo e parceiro de composição! Acho que essa música merece ter um lançamento. (Centenas de pessoas já se casaram com ela como trilha sonora do casório!)

7- A música Mamãe Terra tem uma pegada mais eletrônica com uma batida mais forte, já tocou ela numa versão de ukulele?

Nunca toquei, boa ideia. Vou fazer uma versão 🙏🏻

8 – Agora aqui é só agradecer! Muito obrigado Ivo!
Agora o espaço é seu, se quiser deixar uma mensagem pra galera desse universo do ukulele! 🙏

Obrigado vocês meus queridos e queridas pelo carinho.
Acreditem nos sonhos, eu tocava na rua e conquistei tudo através de muita fé e determinação.
E lembre-se, a música sempre estará do nosso lado para nos ajudar, inspirar e eternizar os melhores momentos da vida!
Grande abraço :)


 

Entrevista realizada pela assessoria @monarkadesign