tom:
                Em   
Intro: Gbm7  B  
[Primeira Parte]
                                   
Em   Em
Amou daquela vez como se fosse a última
Em                Em                Em   Em
   Beijou sua mulher como se fosse a última
Em               Em               B7
E cada filho seu como se fosse o único
     
Bb        Am7         Am7  Gbm7  B  
E atravessou a rua com seu passo  tímido
[Segunda Parte]
                                   
Em    Em
Subiu a construção como se fosse máquina
Em                Em                Em    Em
   Ergueu no patamar  quatro paredes sólidas
Em               Em             B7
   Tijolo com tijolo num desenho mágico
     
Bb        Am7        Am7       Gbm7  B  
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
[Terceira Parte]
                                     
Am   Am
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Am                     Am                 Am    Am
    Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Am              Am                 Fm
    Bebeu e soluçou  como se fosse um náufrago
                                    
Gbm7   B  
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
                                     
Em    Em
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
Em              Em                 Em    Em
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
Em             Em                     B7
E se acabou no chão feito um pacote flácido
  
Bb        Am7        Am7  Gbm7  B  
Agonizou no meio do passeio   público
                                     
Em    Em
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
[Quarta Parte]
Em              Em                 Em   Em
   Amou daquela vez como se fosse o último
Em              Em                 Em   Em
   Beijou sua mulher como se fosse a única
Em              Em                B7
E cada filho seu como se fosse o pródigo
  
Bb           Am7         Am7  Gbm7  B  
E atravessou a rua com seu passo  bêbado
[Quinta Parte]
                                  
Em     Em
Subiu a construção como se fosse sólido
Em               Em               Em     Em
   Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Em              Em               B7
   Tijolo com tijolo  num desenho lógico
     
Bb        Am7        Am7    Gbm7  B  
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
[Sexta Parte]
                                       
Am    Am
Sentou pra descansar como se fosse o príncipe
Am                     Am                Am   Am
    Comeu feijão com arroz como se fosse um máximo
Am              Am              Fm
    Bebeu e soluçou  como se fosse máquina
                                     
Gbm7  B  
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
                                           
Em    Em
E tropeçou no céu como se ouvisse música
Em              Em             Em    Em
E flutuou no ar como se fosse sábado
Em                Em                 B7
E se acabou no chão feito um pacote tímido
  
Bb        Am7        Am7  Gbm7  B  
Agonizou no meio do passeio   náufrago
                                    
Em     Em
Morreu na contramão atrapalhando o público
[Sétima Parte]
Em              Em               Em
   Amou daquela vez  como se fosse máquina
              
Em7               Em7
Beijou sua mulher como se fosse lógico
              
Em                  Em-
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
                  
Em                   E
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
                                   
B7
E flutuou no ar  como se fosse um príncipe
     
Bb         Am7            Am7  Gbm7  B  
E se acabou no chão feito um pacote   bêbado
                                    
Em    Em  Em
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
[Tab - Parte Final 1/2] (Variação)
[Tab - Parte Final 2/2] (Variação)
[Final]
Em                                         C
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
Em                                          C
A certidão prá nascer e a concessão pra sorrir
Em                                         C  C   Am7 B7
Por me deixar respirar, por me deixar existir, Deus lhe pague
Em                                            C
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Em                                               C
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Em                                             C  C   Am7 B7
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair, Deus lhe pague
Em                                          C
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
Em                                          C
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
Em                                         C  C   Am7  B7    Em
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir, Deus lhe pague