CIFRA
ROLAGEM
Versão: Chico Buarque C Dm A7 G7 C G7 O malandro na dureza senta à mesa do café Am Eb Dm Db G7 C G7 Bebe um gole de cachaça acha graça e dá no pé C Dm A7 G7 C G7 O garçom no prejuízo, sem sorriso, sem freguês Am Eb Dm Db G7 C G7 De passagem pela caixa dá uma baixa no português C Dm A7 G7 C G7 O galego acha estranho que o seu ganho tá um horror Am Eb Dm Db G7 C Ab7 Pega o lápis soma os canos passa os danos pro distribuidor Db6 Ebm Bb7 Ab7 Db6 Ab7 Mas o frete vê que ao todo há engodo nos papéis Bbm E Ebm D Ab7 Db6 Ab7 E pra cima do alambique dá um trambique de cem mil réis Db6 Ebm Bb7 Ab7 Db6 Ab7 O usineiro nessa luta grita (ponte que partiu) Bbm E Ebm D Ab7 Db6 Ab7 Não é idiota trunca a nota lesa o Banco do Brasil Db6 Ebm Bb7 Ab7 Db6 Ab7 Nosso banco tá cotado no mercado exterior Bbm E Ebm D Ab7 Db6 A7 Então taxa a cachaça a um preço assustador D Em B7 A7 D A7 Mas os ianques com seus tanques têm bem mais o que fazer Bm F Em Eb A7 D A7 E proíbem os soldados aliados de beber D Em B7 A7 D A7 A cachaça tá parada rejeitada no barril Bm F Em Eb A7 D A7 O alambique tem chilique contra o Banco do Brasil D Em B7 A7 D A7 O usineiro faz barulho com orgulho de produtor Bm F Em Eb A7 D Bb7 Mas a sua raiva cega descarrega no carregador Eb Fm C7 Bb7 Eb Bb7 Este chega pro galego nega arrêgo cobra mais Cm Gb Fm E Bb7 Eb Bb7 A cachaça tá de graça, mas o frete como é que faz? Eb Fm C7 Bb7 Eb Bb7 O galego tá apertado pro seu lado não tá bom Cm Gb Fm E Bb7 Eb C7 Então deixa congelada a mesada do garçom F Gm D7 C7 F C7 O garçom vê um malandro sai gritando pega ladrão Dm Ab Gm Gb C7 C7 F E o malandro autuado é julgado e condenado culpado pela situação