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Saninho Silva A Sanga e o Guri

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ROLAGEM
tom: A Intro: A D E7 A D Um Guri costeando a sanga, brincava de recorrida E7 A E7 Um cusco matando a sede, parceiro de tida lida A D São memórias de um passado, que ficaram na lembrança E7 A E quem cresceu nesta vida, por estes campos da estância Gbm Bm Sangrava a taipa do açude, com cisma de recorrida E7 A Pra silenciar mais adiante, no remanso da figueira Gbm Bm Morada dos lambaris, quarador das lavadeiras E7 A E7 Onde lavava o vestido, a prenda linda faceira A O guri que se escondia Bm Só de curioso e arteiro E7 Olhava o banho da prima A E7 A E7 Pelas tardes de Janeiro A Por ser guri não sabia Bm Do mundo além da porteira E7 E a tal de felicidade A E7 A Não dura pra vida inteira ( Bm E7 Dbm Gb7 ) ( Bm E7 A ) E sanga seguiu o se rumo Cortando campos serenos Lavando anseios e maguas Regando um sonho pequeno Cruzou o potreiro do fundo Na sombra dos tarumã Pra se engrandar na invernada Na aguada dos tarrã A D Entrou na boca no mato, entre pitangas e arueiras E7 A E7 Carregou nas correntezas, as flores das corteticeiras A D Buscando o próprio destino, tentando encontrar o riu E7 A Procurando outro caminho, um dia o guri partiu Gbm Bm Hoje voltei velha sanga, pra encontrar tudo mudado E7 A Possas de águas barrentas, pesoteadas pelo gado Gbm Bm Somente o velho biguá, ficou velando incistente E7 A E7 Tentando um peixe perdido, na espera de alguma enchente A Pra onde foram os jundias Bm Traíras e Lambaris E7 Nenhum Martim pescador A E7 A E7 No galho de um sarandir A E as águas que correm em mim Bm Por entre rugas do rostos E7 São sangas de tempo e vida A E7 A E7 De maguas dor e desgostos

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